Por Rafael Jácome
O fundador
do Budismo, foi o filho de um rajá, Sidarta Gautama (560 - 480 a.C), que viveu
no nordeste da Índia. Sobre sua vida há várias histórias, mais ou menos
lendárias, mas os pontos de maior destaque são os seguintes:
O Príncipe
Sidarta, cresceu no seio da fortuna e do luxo. O rajá ouvira uma profecia de
que seu filho, ou se tornaria um poderoso governante ou tomaria o caminho
oposto e abandonaria o mundo por completo. Esta última opção aconteceria se lhe
fosse permitido testemunhar as carências e o sofrimento do mundo. Para evitar
que isso ocorresse, o rajá tentou proteger o filho contra o mundo que ficava
além das muralhas do palácio, ao mesmo tempo que o cercava de delícias e
diversões. Ainda jovem, Sidarta se casou com sua prima e mantinha também um
harém de lindas dançarinas.
Para
Buda, um ponto de partida óbvio é que o ser humano é regulado por uma série de
renascimentos em que todas as ações têm consequências; o princípio propulsor
por trás do ciclo nascimento-morte-renascimento, são os pensamentos do homem,
suas palavras e seus atos (carma). Podemos
sentir que nosso passado nos alcançou. É essa mesma idéia que
percorre o Hinduísmo e o Budismo, onde vêm essa relação como algo estritamente
regulado - e que se estende de uma vida à outra. O tipo de vida em que o
indivíduo vai renascer, depende de suas ações em vidas anteriores; não existe destino cego, portanto é tão impossível ao ser
humano fugir do seu carma, quanto escapar de sua própria sombra. Enquanto o ser
humano tiver um carma a cumprir, ele estará fadado a renascer.
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