Segundo o filósofo e teólogo Paul Tillich, 1886 –
1965, “a dúvida significa na verdade uma
confissão na busca pela verdade. Como para o fiel toda verdade tem de ser
divina (se algo é verdade, não pode provir do “pai da mentira”), toda verdade
é, de fato, expressão da Verdade. Não pode haver duas verdades, uma natural e
outra sobrenatural. A dúvida, então, é expressão da Verdade através do reconhecimento
de sua ausência. (...) A dúvida é, pois, inerente à fé, e não pode ser vencida
por qualquer forma de repressão cognitiva. Ela tem de ser vivenciada com
coragem, e a coragem aponta para uma vitória sobre a dúvida que engloba a
manutenção da dúvida. Se nada da dúvida permanecesse, a coragem não seria
coragem. A vitória da coragem sobre a dúvida é real, mas fragmentada.” TILLICH,
A dinâmica da fé- p-16-9 e 65-6.
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