Por Rafael Jácome
Os
novos ídolos fabricam a ilusão da mentira, onde manipulam os valores e
pretendem manipular as pessoas. O maior canal de propagação de suas idéias, são
os meios de comunicação social que, em geral, representam grupos poderosos e oferece
como valores o consumismo, o luxo, a busca desenfreada do prazer, a ambição
pelas riquezas e apelo poder. Há uma verdadeira inversão dos valores,
criando as condições para manipular o valor mais fundamental existente: o valor
da vida do ser humano, que deve ser respeitado, desde sua concepção até sua
morte, sem acepção de pessoas, independentemente de sua condição pessoal,
social, ou econômica. Dessa forma, as situações de injustiça acabarão sendo
consideradas normais na consciência da sociedade.
Outro aspecto que os novos ídolos
fabricam é o do ocultamento das causas da miséria e opressão. Buscam-se
justificativas para a manutenção do poder de determinados grupos e do seu
status quo, com a criação de teorias que materializam por meio de preconceitos
ou falsidades. Desviam o foco das pessoas e passam a usar as imagens da TV, da
internet e do avanço tecnológico. É esta a função do mercado utilizado por quem
detém o poder: “para se ocultar essa miséria, sinal de morte, apresentam-se
essas multidões como vítimas necessárias para a produção de riquezas, garantia
da vida de alguns. Por esse processo, que pode ser considerado uma divinização
da morte, cria-se um ídolo mantido com o sangue de muitos para a “redenção” de
poucos... A lei do valor aparece como a única lei válida. Deste modo,
substitui-se a lei natural. Esta lei natural identificada com a Lei do Valor só
conhece a vida do capital no mercado, ao qual há que sacrificar toda vida humana
em caso de necessidade. Esta imposição inflexível das leis é característica dos
sistemas sacrificiais idolátricos"
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