Por Rafael Jácome
Tenho vários amigos viciados em trabalhar quase que 24 horas por dia. Fico surpreso quando os vejo em algum momento de lazer e entretenimento. Um outro dia, um deles que é que um bem sucedido empresário, orgulhosamente me falou: "era um dia de sábado, cheguei em casa sem comunicar a minha esposa, quando minha filha me viu, perguntou se eu havia sido despedido do trabalho". Ele simplesmente não tinha tempo para sua família.
É provável que você já tenha
ouvido o termo "workaholic".É uma expressão americana que teve origem
na palavra alcoholic (alcoólatra). Serve para denotar uma pessoa viciada, não
em álcool, mas em trabalho. As pessoas viciadas em trabalho sempre existiram,
no entanto, esta última década acentuou sua existência motivada pela alta
competição, necessidade (talvez mais adequado seria dizer obsessão) por
dinheiro, vaidade, sobrevivência ou ainda alguma necessidade pessoal de provar
algo a alguém ou a si mesmo.
Veja como podemos
caracterizar o "workaholic":
1. Trabalha mais que onze
horas;
2. Almoça trabalhando;
3. Não tira férias de trinta dias há três anos;
4. Eternamente insatisfeito;
5. Acha que trabalha mais
que os outros;
6. Fala ao telefone mais de
uma hora por dia (13% do dia); e
7. Avalia as pessoas pelo
seu aspecto profissional e, depois, pelo pessoal
Em consequência destas características acima, podemos antever alguns sintomas geralmente
diagnosticados:
1. Ambiente tenso no lar;
2. Sensação de fracasso
pessoal;
3. Dificuldades financeiras;
4. Exigência de um padrão de
vida sempre superior, ou melhor.
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