
Por Rafael Jácome
Diante de tanto desmando na política brasileira as pessoas adquiriram um sentimento de abandono e de desprezo e estão descrentes em mudanças que possam melhorar a relação político-social. Neste momento de pandemia onde foi instaurado o Estado de Calamidade Pública, a ineficiência dos órgãos de segurança e de justiça, somada a persistentes fatos de corrupção, acabam abrindo espaços para a impunidade e para o desenvolvimento de organizações criminosas, que sem pudor, tiram proveito da situação.
Por causa da situação de emergência em saúde pública, estados e prefeituras podem comprar itens para o combate à Covid-19 sem licitação. No estado de Minas Gerais, por exemplo, o Ministério Público investiga a destinação de R$ 500 milhões enviados pela União para enfrentamento ao novo coronavírus. As irregularidades mais comuns encontradas até agora são superfaturamento, contratação de empresas que não fornecem bens para saúde e vínculo entre empresa contratada e funcionários públicos.
O povo atônito, em pânico com as consequências brutais do Coronavírus, não consegue entender os maus exemplos de políticos e seus liderados que cometem abusos administrativos e atos de corrupções e permanecem impunes da justiça brasileira.
Não obstante o isolamento social, as pessoas acompanham as mídias sociais e os noticiários e demonstram a insatisfação e indignação contra tudo o que está ocorrendo. isto significa que a população está clamando: “Estamos cansados de tanta corrupção e desmando dos nossos governantes, representantes políticos e seus aliados.”
E a Justiça? São exatamente essas pessoas que com suas capas encobrem a honra e a dignidade e com suas soberbas pessoais, se vendem em detrimento do cumprimento da posição nuclear do princípio da dignidade da pessoa humana.
A população está decepcionada com a falta de vergonha e coerência daqueles que deveriam preservar a verdade, a dignidade e a justiça, mas cometem atos plenos de iniquidade. Desta vez, é o que aparenta, é o próprio povo que irá dizimar os corruptos brasileiros!
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